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PORTUGAL

 

LISBOA, capital

 

Lisboa é a cidade mais antiga da Europa Ocidental e também a maior cidade de portugal.

Cheguei de Lisboa de trem, vindo de Porto. No trajeto até o hostel  passei pelo Alfama, o bairro mais antigo de Lisboa, que espalha-se na encosta entre o Castelo de São Jorge e o Rio Tejo. Nele estão muitas atrações históricas importantes, bem como uma abundância de bares e restaurantes e o Museu do Fado.

Logo na primeira caminhada até o hostel eu percebi a dificuldade que seria para mim andar em Lisboa, porque não sou muito boa em subir morros. Eu desesperadamente subi e desci os morros do Alfama puxando minha mala de rodinhas pelas calçadas irregulares. Posso  dizer que as calçadas portuguesas são belas, mas não tem uma boa relação com a mobilidade e, apesar da beleza do lugar, parecia não ter fim aquela caminhada.

Eu me encantava com os nomes e as caras dos lugares. Auqule lugar fazia eu me lembrar de Florianópolis, no Brazil, a cidade de onde eu havia morado por tantos anos.

Se eu tinha saudade? Não, apenas boas lembranças que acalentavam meu coração, que muitas vezes se sente abandonado.

CATEDRAL DE LISBOA

Santa Maria Maior de Lisboa ou Sé de Lisboa é a igreja mais antiga da cidade. Desde o início da construção, em 1147, ela foi modificada diversas vezes e tem sobrevivido a vários terremotos.

Ela é, atualmente, o resultado de uma mistura de diferentes estilos arquitetônicos. 

TUK TUK LISBOA

Tuk Tuk Lisboa Lisboa é um operador turístico que excede as expectativas dos clientes através de um serviço excepcional. Um passeio de Tuk Tuk Lisboa é uma experiência emocionante divertida e uma maneira divertida de conhecer a cidade.

BAIRRO CHIADO

O 5 Sins Chiado Hostel  fica no bairro Chiado, bem no centro da cidade. Escolhi este hostel pela sua localização que foi excelente, lembrando que eu não indico ele, pois foi um dos piores que já me hospedei. Ele não tinha boa indicação, mas sua localilzação era o ponto forte que, para mim, é importante . Como Lisboa é uma cidadegrande, achei melhor ficar num lugar central e de fácil acesso para os passeios. Assim, apesar de não me sentir bem naquele hostel, perto dele estavam a estação de trem central, diversos pontos de ônibus e trem el'etrico e muitos pontos turísticos de Lisboa.

Uma vez instalada no hostel, imediatamente saí para conhecer os arredores e tomar um sorvete para aliviar o calor. Lisboa é mais quente do que Porto.

BAIRRO ALTO

Saboreando o sorvete e curtindo os eventos do Bairro Alto, um dos famosos bairro de Lisboa e um dos mais chiques, com bondinhos elétricos subindo e descendo as ladeiras.

IGREJA NOSSA SENHORA DOS MÁRTIRES

A Igreja da Nossa Senhora dos Mártires localiza-se perto de duas outras Igrejas, a do Loreto e a da Encarnação, três edifícios que constituem uma espécie de trindade sacralizadora da área urbana paradigmática do Chiado.  É uma Igreja neo-barroca, terminada em 1784o trabalho do arquiteto Reinaldo Manuel dos Santos.

Ela possui boas obras de arte de escultura e pintura e está revestida interiormente de mármores.

PASSEANDO PELAS ESTREITAS RUAS E LADEIRAS DE LISBOA

Lisboa é uma cidade com muitas subidas e descidas. Escadarias foram construídas para poder se deslocar.

Lisboa tem também muitos bares e restaurantes abertos na calçada, o que é favorecido pelo forte calor.

MERCADO DA RIBEIRA

Depois de passar pelo Bairro Alto eu desci até o mercado da Ribeira que fica em frente ao Cais de Sodré. 

Ele era conhecido pela oferta de verduras e flores, entre outros itens. Em maio de 2014, um projeto de revitalização transformou parte do espaço numa atração imperdível. Na parte térrea, onde está praça de alimentação, ficam mais de 500 lugares sentados em mesas são comunitárias e 30 restaurantes que oferecem todo tipo de comida, desde comidas orgânicas, hambúrgueres gourmets, pratos tradicionais, cozinha contemporânea e uma grande promoção de produtos e de gastronomia portuguesa.

 

O prédio do Mercado da Ribeira data do fim dos anos 1800 é decorado com azulejos portugueses de muta beleza.

FINAL DO DIA CURTINDO O CAIS DO SODRÉ

O lugar é incrível!! Havia muita gente curtindo o por do sol no rio Tejo.

 

PRAÇA DO COMÉRCIO

A Praça do Comércio, situada junto ao rio Tejo, foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. Hoje ela está parcialmente ocupada por alguns departamentos governamentais. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² ela é considerada um símbolo histórico do poder político e da manifestação da capitalidade em Portugal. Nela encontra-se a estátua do Equestre D. José I e o famoso Arco Triunfal da Rua Augusta.

 

RUA AUGUSTA

A Rua Augusta é uma famosa rua da baixa de Lisboa que começa no famoso arco triunfal e liga a Praça do Comércio à Praça do Rossio. Ela conta com uma elevada concentração de comércio, já que toda a rua é ladeada por diversas lojas, sendo muitas delas de grandes marcas internacionais. Fechada para o trânsito, ela é frequentemente ocupada por artistas de rua, artesãos e vendedores ambulantes. Paralelas a ela, encontra-se de um lado, a Rua dos Correiros e, do outro lado, a Rua dos Sapateiro e, todas todas elas tem belíssimas calçadas portuguesas.

Eu me senti glamurosa passaendo pela Rua Augusta no final do meu primeiro dia em Lisboa.

 

CALÇADAS PORTUGUESAS

A calçada portuguesa é um pavimento de grande herança histórica. Grande parte das ruas e praças de Portugal encontra-se revestida com este material. 

 

ELEVADOR DE SANTA JUSTA

Logo depois da Rua Augusta, passei pelo Elevador de Santa Justa, chamado inicialmente de Elevador do Carmo, que fica ao lado do hostel.

As colinas de Lisboa sempre apresentaram um problema para viajar entre as ruas baixas e as altas. Para sanar este problema, além das linhas ferroviárias que eram puxadas por animais, em 1905 foi construido o Elevador de Santa Justa, um transporte inclinado movido por meios mecânicos e  alimentado por vapor pela Empresa do Carmo. Dois anos depois ele foi convertido em operação elétrica, assim como funciona ate hoje.

 

SEGUNDO DIA EM LISBOA

Como sempre, acordei cedo para aproveitar melhor o dia todinho passeando.  O café da manhã no hostel era relativamente saudável. Depois do café, fui direto ver os ônibus turísticos. Sendo Lisboa era uma cidade grande, seria  difícil ver tudo em quatro dias sem um sistema que facilitasse o transporte.

Optei por comprar um ticket para dois dias no Hopon Hopof, aquele sistema em que à cada 20 minutos passa um ônibus e você pode de subir e descer à vontade. Vou mostrar sobre como conhecer os melhores pontos da cidade de Lisboa em dois dias com o Yellow Bus , um sistema que oferece roteiros de ônibu turísticos, uma subida no Elevador Santa Justa e um trem elétrico à vontade para conhecer lugares mais próximos do centro da cidade, facilitando as subidas e as descidas. É legal deixar para andar no trem elétrico na volta do passseio de ônibus, pois ele funciona até as 23hs.

OYellow Bus parte da Praça da Figueira e tem dois ônibus que inicia seus passeios às 10hs e encerra às 20hs. Um deles circula pelo noroeste e oeste de Lisboa e outro  pelo leste e nordeste, que foi a minha primeira escolha.

O Museu tem uma igreja que está decorada com notáveis conjuntos de pinturas e azulejos. A sacristia ten uma vitrine de madeira brasileira e quadros de madeira esculpida com pinturas. O coro alto tem enfeites de madeira dourada e esculpida. A Capela de São Antonio tem uma decoração barroca do século XVIII e um número significativo de telas pelo pintor André Gonçalves.

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 ZONA MODERNA DE LISBOA

No Museu do Azulejo eu embarquei novamente no ônibus e me diverti fotografando, quando passamos pela zona moderna de Lisboa.

 

MUSEU NACIONAL DO AZULEJO

Minha primeira parada foi no Museu do Azulejo, um lugar sujestivo para quem quer entender a história da cidade.

O Museu Nacional do Azulejo, fundado em 1965,está localizado no antigo Convento de Deus Madre, fundado pela Rainha D. Leonor em 1509.

A coleção do museu apresenta telhas cerâmicas decorativas e azulejos da segunda metade do século XV até o presente. Além disso, inclui cerâmica, porcelana e faiança do século XIX ao século XX. A sua exposição permanente começa com uma exibição dos materiais e técnicas utilizadas para fabricação de azulejos. Andando por ele se pode ver que a rota da exposição segue uma ordem cronológica, onde se pode ver diversos estilos de diferentes tempos.

 

GARE DO ORIENTE

No Parque das Nações eu desci do önibus em frente ao Gare do Oriente, a Estação do Oriente de Lisboa, um dos principais pólos portugueses de transporte intermodal.

O Gare do Oriente está situado em uma área urbana de edifícios industriais, abandonados e recuperados na margem norte do rio Tejo, à 6 km do centro da cidade. 

Ambiciosa na sua concepção, a estação inclui uma estação de metro, um comboio de alta velocidade e um centro de comboio regional, uma estação de autocarros local, nacional e internacional, um centro comercial e uma delegacia de polícia.

A Estação do Oriente de Lisboa foi Projetada pelo Arquiteto Santiago Calatrava com objetivo de realizar um novo e amplo espaço funcional que fornecesse conexões múltiplas entre várias zonas da região metropolitana de Lisboa.

Foto: https://en.wikipedia.org/wiki/Gare_do_Oriente#/media/File:OrienteMGT.jpg

 

A estação, coberta por uma estrutura em treliça de vidro e metal, é construída em concreto armado erguida em 19 metros sobre a estrada. Ela tem uma conexão aom o Metro de Lisboa através de um acesso subterrâneo, bem como uma conexão no primeiro andar ao plataformas de trem e uma passarela para pedestres.

 

Um aspecto importante da estação é a sua ligação com o ambiente urbano em que foi construído. A decisão de elevar a linha ferroviária, por exemplo, eliminou uma barreira física entre a cidade e a margem do rio Tejo. Da Gare do Oriente se pode caminhar até o rio Tejo, sem cruzar avenidas, pela passagem de pedestres que a liga até o Centro Comercial vasco da Gama que tem uma saída na Praça das Nações, em frente ao rio Tejo.

 

CENTRO COMERCIAL VASCO DA GAMA

O nome do Centro Cmercial Vasco da Gama se deve ao descobridor do caminho marítimo para a Índia, o Vasco da Gama, e o seu interior é inspirado no mar, com peixes e animais marinhos no teto, nos elevadores, nas casas de banho, nas lojas e com água que escorre pela cobertura.

Do outro lado, o Centro Comercial Vasco da Gama abre suas portas direto para o Parque das Nações, na beira do rio Tejo.

 

PARQUE DAS NAÇÕES

O Parque fas Nações é um lugar privilegiado que se estende numa orla de 5 km de comprimento ao longo do rio Tejo, com um terço constituído por espaços verdes. Lá a arquitetura e a arte se unem à natureza para oferecer uma zona de lazer muito especial e única em Lisboa.

Só caminhando pela orla do rio Tejo é que se pode conhecer a maravilha que é aquele lugar. Acredito que poucos turista vão até lá para conhecer. A maioria dos turistas fica pela zona mais antiga de Lisboa, deixando de conhecer a magnitude o Bairro das Nações, com suas belas arquiteturas modernas.

 

OCEANÁRIO DE LISBOA

O Oceanário de Lisboa Constitui-se em um aquário público e uma instituição de pesquisa sobre Biologia marinha e Oceanografia. Nele contém uma extensa coleção de espécies: avesmamíferospeixes e outros habitantes marinhos. 

O ônibus havia passado em frente à ele, mas eu não entrei nele. Ele não era uma das minhas prioridades naquele momento. Perto dele também tem o Pavilhão dos Descobrimentos e o Teleférico de Lisboa. Todos eles serão visistados na minha próxima viagem à Lisboa.

 

ESCULTURAS NAS PRAÇAS

Voltei para o ônibus e, enquanto o ele rodava a cidade, sentada no segundo andar descoberto curtindo o sol e o vento, eu fotografava as inúmeras esculturas que Lisboa tem nas suas belas praças, até descer na enorme Praça Marquês do Pombal para conhecê-la.

PRAÇA MARQUÊS DO POMBAL

A Praça do Marquês de Pombal é uma importante praça da cidade de Lisboa. Situa-se entre a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII. Sob ela passa o Túnel do Marquês, um extenso túnel rodoviário que liga o eixo da Avenida Fontes Pereira de Melo com a auto-estrada A5.

No centro se encontra o monumento a Marquês de Pombal, inaugurado em 1934.

PARQUE EDUARDO VII

O Parque Eduardo VII ocupa uma área de 26 hectares ao norte da Avenida da Liberdade e a Praça do Marquês de Pombal, no centro da cidade.
Seu nome homenageia Edward VII, do Reino Unido, que visitou Portugal em 1902 para fortalecer as relações entre os dois países. Até essa visita, ela era chamada de Parque da Liberdade.
Dentro da área do Parque estão o Pavilhão Carlos Lopes e o Estufa Fria. A Feira do Livro de Lisboa acontece anualmente neste parque.

No topo, ao norte do parque, tem um mastro para a maior bandeira de Portugal sempre ser levantada lá.

AVENIDA DA LIBERDADE

A Avenida da Liberdade é uma avenida de 90 metros de largura, com 1100 m de comprimento e com dez pistas divididas por calçadas portuguêsas pavimentadas e decoradas com jardins. Ele liga a Praça dos Restauradores com a Praça Marquês de Pombal.

Depois de visitar a Praça Marquês do Pombal, desci a Avenida da Liberdade caminhando num passeio muito interessante. A Avevida é como uma enorme e longa praça, com calçadas belíssimas, canteiros, bancos, chafarizes, esculturas e uma extensa vegetação.

Voltei para o ônibus que se dirigiu até a Praça da Figueira, passando antes pela praça dos restauradores onde se encongtra o Teatro Éden.

 

TEATRO EDEN

O antigo edifício de teatro Eden, no final da Avenida da Liberdade e Praça dos Restauradores é um belo edifício em Art Deco, aberto como cinema em 1931.

Voltei para o ônibus que se dirigiu até a Praça da Figueira, passando antes pela Praça do Rossio. 

 

PRAÇA DO ROSSIO

A Praça do Rossio é o nome popular da Praça Pedro IV. Ela está localizada no Centro Pombaline de Lisboa e foi uma das suas principais praças desde a Idade Média, o cenário de revoltas e celebrações populares, corridas de touros e execuções, que agora é um lugar de encontro preferido de nativos e turistas de Lisboa.


 A coluna de Pedro IV está no meio da praça.

SEGUNDO ÔNIBUS, NOVO ROTEIRO

Cheguei na Praça da Figueira para pegar o segundo ônibus, este com outro roteiro bem legal. Já era no meio da tarde e como eu tinha mais um dia para concluir este novo roteiro, escolhi alguns lugares para visitar e deixei outros para o dia seguinte. Enquanto isso, eu passseava de ônibus e observava os lugares que eu iria visitar no dia seguinte.

AMOREIRAS SHOPPING CENTER

O  Centro Comercial das Amoreiras, projetado pelo audacioso arquiteto Tomás Taveira, é um centro comercial de referência localizado no coração de Lisboa.

Inaugurado a 27 de Setembro de 1985 e inserido num complexo de escritórios e habitações, com uma arquitetura ousada para a época, foi o primeiro grande espaço de comércio e serviços do país e, por sua concepção arquitetônica e conceito comercial desenvolvido, é considerado como um dos maiores símbolos do Pós-Modernismo existentes em Portugal.

Foi uma surpresa para mim ver aquela obra prima retratando a época em que eu era estudante de arquitetura e estudávamos o pós modernismo. Eu sou apaixonada pelas obras daquela época.

Guardo até hoje os livros de diversos autores pós modernos.

Eu não estava preparada para visitar esta obra. Eu nem sabia que ela existia, mas quando o ônibus apontou na esquina e eu vi o primeiro edifício, saltei do ônibus e, enlouquecida, visitei todas as áreas que pude entrar.

No seu interior, o Amoreiras Shopping Center preserva até hoje as características do pós modernismo. Parece que nada foi alterado.

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Como eu tinha vontade de conhecer também a ala residencial, fui até a portaria de um dos prédios e falei com o zelador que, gentilmente, me levou até o terraço para ver o salão de festas, a vista dos dois edifícios residenciais e a vista da cidade.

RESERVATÓRIO DA MÀE D'AGUA DAS AMOREIRAS

O Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras é o depósito cosntruído para recolher as águas provenientes do Aqueduto das Águas Livres, no distrito de Lisboa. Foi projetado em 1745 e construído em 1834 no Jardim das Amoreiras, pertinho do Amoreiras Shopping Center.

O Aqueduto das Águas Livres é mais uma visita que ficará para a próxima viagem, um dos exemplos mais notáveis da engenharia portuguesa do século XVIII. Por motivo da cidade de Lisboa sempre sofrer com a falta de água potável, o rei John V decidiu construir um aqueduto para trazer água de fontes. 

O curso principal do aqueduto é de 18 km, mas a rede de canais se estende por quase 58 km. No dia seguinte, durante a viagem de trem para a cidade de Sintra, eu vi diversas partes do aqueduto.

NA AVENIDA INFANTE SANTOS

Não sei a história desta maravílha dos tempos modernos, anos 50, que avistei quando o ônibus passou e rapidamente fotografei estes cinco blocos de apartamentos na Avenida Infante Santos. Lembra  o Nova Cintra, o Bristol e o Caledônia no Parque Guinle no Rio de Janeiro, Brasil.

 

 

Em Lisboa há um número significativo de edificações desta época.

PASTEIZINHOS DE BELÉM

De volta para o ônibus e exausta de tanto turistar, a próxima parada foi perfeita para comer Pastéis de Belém na mais famosa pastelaria que faz Pastéis de Belem.  

Um lugar imperdível em Lisboa, pertinho do Monastério dos Jerônimos.

MONASTÉRIO DO JERÔNIMOS 

Para muitos, o Monasterio de Jerônimos é, junto a la Torre de Belém, a visita turística mais importante de Lisboa.

Quando cheguei lá, o Monastério iria fechar em 30 minutos e eu sabia que teria que para ver tudo necessita de mais de uma hora. Assim como o Oceanário de Lisboa, decidi deixar esta visita para minha próxima viagem à Lisboa.

Para fazer uma visita completa na grande Lisboa necessitaria de 5 dias, mas como eu canso de ficar muito tempo na mesma cidade, terei que visitar novamente Lisboa e, quem sabe na próxima viagem alguma amiga ou amigo do Brasil estará comigo???

TORRE DE BELÉM

Torre de Belém é uma torre fortificada, um Património Mundial da UNESCO  por causa do papel significativo que desempenhou nas descobertas marítimas portuguesas da era da Era dos Descobrimentos.  A torre, construída em uma pequena ilha no rio Tejo, foi encomendada pelo rei João II para ser uma defesa na foz do rio Tejo e uma entrada cerimonial para Lisboa.


Construída no início do século XVI, com estrutura de pedra calcária, com um bastião e uma torre de quatro andares, a Torre de Belém é um exemplo proeminente do estilo manuelino português.

Assim como o Monastério dos Jerônimos, quando cheguei na Torre de Belém, ela já estava fechada. Fiquei um tempo por lá curtindo a paisagem e voltei ao centro para descansar passeando pela rua Augusta, que fica divina no final da tarde. Também aproveitei e passei no mercado para comprar alguns legumes para o delicioso jantar vegetariano que preparei no hostel.

TERCEIRO DIA EM LISBOA

Logo depois do café da manhã, fui direto ao Yellow Bus, na Praça da Figueira. Infelizmente tive que selecionar algumas visitas e, deixar outrass para uma próxima viagem à Lisboa porque não havia tempo para visitar tudo o que eu desejava, como por exemplo o Museu Calouste Gulbenkian, o Palácio da Justiça, a Universidade Nova de Lisboa, o Pavilhão Carlos Lopes e o Estufa Fria.

MESQUITA CENTRAL DE LISBOA

A Mesquita Central de Lisboa é a principal mesquita na cidade. Ela atende a comunidade islâmica da cidade.

A mesquita contém diversas salas e uma grande sala de oração, da qual recebi a permissão para entrar.

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O edifício foi desenhado pelos arquitetos portugueses Antônio Maria Braga e João Paulo Conceição.

CCB - CENTRO CULTURAL DE BELÉM

O Centro Cultural de Belém é o maior edifício com instalações culturais em Portugal. Os 140.000 m², inicialmente foram construídos para acomodar a Presidência européia, sendo adaptados para proporcionar espaços para conferências, exposições e locais artísticos como shows de ópera, balé e sinfonia, além de congressos políticos e de pesquisa e salas de reuniões de alta segurança.

Ele fica em frente ao Monastério de Jerônimos, pertinho da pastelaria Pastéis de belém e de outros pontos turísticos importantes em Lisboa.

 

O pátio inteno é grande, com esculturas e bancos para assitir vídeos e palestras ao ar livre.

No CCB - Centro Cultural de Belém tem museus, salas de exposições e um restaurante com área externa, de onde se pode ver o rio Tejo, a Ponte 25 de Abril e o monumento Padrão dos Descobrimentos, um símbolo do passado glorioso que o país teve na época das grandes navegações, que presta uma grande homenagem aos navegadores portugueses e retrata alguns dos incentivadores, poetas, navegantes e outros personagens que fizeram parte dessa importante história.

PRAÇA DO IMPÉRIO, JARDIM DE BELÉM E JARDIM AFONSO DE ALBUQUERQUE

As três belíssimas praças ficam, uma ao lado da outra, entre o Centro Cultural de Belém e o Museu dos Coches. Elas seguem ao longo da costa do rio Tejo, um lugar para desfrutar conhecendo diversos pontos turísticos que lá se encontram, curtindo o sol e a paisagem que é fantástica.

Caminhando ao longo das três praças e encontrei diversos elementos interessantes.

MAAT - MUSEU DE ARTE, ARQUITETURA E TECNOLOGIA

O MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, que ainda estava fechado quando estive lá, abriu suas portas ao público em 5 de outubro de 2017.

Apresentando-se como um novo centro cultural na cidade de Lisboa, o MAAT representa a ambição de acolher exposições nacionais e internacionais com contribuições de artistas, arquitetos e pensadores contemporâneos.
Ele foi projetado para ser um espaço de debate, pensamento crítico e diálogo internacional, que oferece um programa intenso e diversificado.

O MAAT também representa a intenção de ajudar a revitalizar a fronteira do bairro histórico de Belém. Projetado pela empresa de arquitetura britânica Amanda Levete Architects, ele envolve aproximadamente 3 mil metros quadrados de espaços para expopsições e 7 mil metros quadrados de espaços públicos.

O novo edifício ergue-se à beira do rio com uma narrativa arquitetônica sensível ao patrimônio cultural e ao futuro da cidade, oferecendo, entre outras características, um telhado de pedestres que oferece uma visão privilegiada do Tejo.

 

O MAAT é um campus de 38 mil metros quadrados, onde o novo edifício com seu design cosmopolita coexiste com o Museu da Eletricidade, que funcionou como fábrica termo-elétrica entre 1914 e 1975, conectado através de um projeto de paisagismo criado pelo arquiteto libanês Vladimir Djurovic.

No alto da cobertura também tem uma passarela que passa por cima da Av. Brasília e que desce na Av. da India fazendo conexão com o Museu Nacional do Coche.

Retornei para o ônibus e desci perto da Ponte 25 de Abril, no ponto que fica perto do CCB - Centro Cultural de Belém.

 

PONTE 25 DE ABRIL

A Ponte 25 de Abril, 1966, é suspensa e liga Lisboa ao município de Almada, que fica do outro lado do rio Tejo. Construída pela American Bridge Company, com um comprimento total de 2.277, com um convés superior que transporta seis pistas para carros e um convés inferior com dois trilhos para trem elétrificados.

Muitas vezes ela é comparada à Golden Gate Bridge, em São Francisco, EUA.

PRAÇA MARTIM MONIZ

Voltei de ônibus até a Praça da Figueira e de lá, caminhei até a Praça Martim Moniz para embarcar no trem elétrico e ir ao castelo de São Jorge, passando primeiro pela Igreja de Santa Engracia e pelo Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen.

A Praça Martim Moniz é uma grande praça com modernos chafarizes.

 

IGREJA DE SANTA ENGRACIA OU PANTEÃO NACIONAL

É ainda reconhecido o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuízo da prática do culto religioso, ao Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa, ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, e à Igreja de Santa Cruz, em Coimbra. Ele se destina-se a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade. 

A Igreja de Santa Engrácia localiza-se no Bairro Alfama e passa a ter o estatuto de monumento nacional em 1910.

Estilisticamente é considerado o primeiro monumento barroco no país, é coroado por um zimbório gigante, uma construção moderna projetada por Luís Amoroso Lopes, e o seu interior está pavimentado com vários tipos de mármore colorido.

MIRADOURO DAS PORTAS DO SOL

O trem elétrico não leva até o Castelo de São Jorge. Ele nos deixa no Miradouro das Portas do Sol e, de lá temos que subir a pé até o castelo.

Do mirante podemos observar vários pontos de interesse, a Igreja de São Vicente de Fora e todo o Bairro típico de Alfama, que se estende por diversas ruas estreitas e sinuosas até ao Rio Tejo, além de uma bela paisagem da cidade de Lisboa.

CASTELO DE SÃO JORGE

O Castelo de São Jorge é uma das construções mais antigas da cidade. Ele possui uma história de mais de 8 séculos com guerras e lutas.  O castelo fica num ponto bem alto, de difícil acesso à pé, e foi construído para proteger a cidade dos romanos. Foi atrás dele que se formou a cidade de Lisboa.

Já na época das Reconquistas Cristãs, o castelo foi colocado sob a invocação de São Jorge, um mártir ao qual muitos guerreiros dedicavam sua devoção. São Jorge é o padroeiro do exército português, comemorado no dia 25 de outubro, no dia da conquista de Portugal aos Mouros.

No Castelo de São Jorge tem um museu com uma lojinha bem charmosa vendendo lembranças de São Jorge e de Lisboa.

De cima do Castelo de São Jorge se tem as vistas mais maravilhosas da cidade que no final daquele dia ficaram extraordinárias.

No dia seguinte embarquei para a cidade de Sintra, à 40 km de Lisboa, mas foi esta a vista que deixou meu final feliz para a minha visita em Lisboa.

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