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PORTUGAL

 

PORTO

 

A cidade do Porto fica ao norte de Portugal, sinônimo de boa comida, gente simpática e solidária, e de uma genuinidade que não se encontra em muitas cidades européias.

Passear pelas estreitas ruas, admirando a beleza dos seus edifícios, foi o que mais gostei de fazer nos três dias que fiquei em Porto, além de sentar no cais da Ribeira, é claro!

 

Porto é a segunda maior cidade de Portugal, depois de Lisboa. Ela conta com uma das exportações internacionalmente famosas, o Vinho do Porto.

PRAÇA DA LIBERDADE

 Cheguei no aeroporto de Porto, fui de metrô até a Estação Trindade, a principal estação de metrô do Porto. De lá eu desci em direção à Praça da Liberdade, no coração da cidade. 

Nela se encontra o edifício da câmara municipal e o monumento à Dom Pedro IV, entre outros edifícios antigos e muitos detalhes encantadores.

NICE WAY HOSTEL

 Me hospedei no  Nice Way Hostel, em frente a Praça da Liberdade, de onde eu via as belas torres dos edifícios. De hora em hora havia um sino que tocava um som suave, um som me levava para tempos de outrora. 

No hostel funcionava também um bar com cozinha para os hóspedes. Toda a vez que eu saia para passear, era por uma brilhante rua com calçada portuguesa eu cruzava.

MEU PRIMEIRO PASSEIO EM PORTO

Após arrumar minha bagagem no hostel, saí por aquela brilhante calçada para conhecer a cidade, subindo em direção à Rua de Santa Catarina, passando por dois teatros: o Teatro Sá da Bandeira e o Teatro Municipal do Porto.

PALÁCIO ATLÂNTICO

Subindo mais um pouco, me deparei com o Palácio Atlântico, na Praça de D. João I. O Palácio Atlântico foi concebida pelo gabinete de arquitetura ARS, formado pelos arquitetos Fortunato Cabral, Cunha Leão e Morais Soares. O edifício representa a imagem da cidade moderna e próspera. 

O Palácio Atlântico é uma obra dedicada à cidade do Porto. Ela domina os seus horizontes, residindo a "alma imperial" através dos paineis no hall de entrada e das pinturas nos tetos da varanda do lado de fora do edifício, de autoria de Jorge Barradas (1895-1971), pintor e ilustrador modernista. 

RUA DE SANTA CATARINA

A Rua de Santa Catarina é recheada encantos: lojas de vestuário, miudezas, sapatarias, o centro comercial Via Catarina, o Majestic Café, a Capela das Almas, músicos e dançarinos de rua, numerosos vendedores de rua, menos ou mais legais e, com certeza, lá eu comi o melhor e mais caro pastel de nata.

MÚSICA NAS RUAS

Tá com calor? Não tem problema!!! É só tirar a camisa e começar a tocar e a cantar na Rua de Santa Catarina.

MAJESTIC CAFÉ

Na Rua de Santa Catarina tem lojas de vestuário, miudezas, sapatarias, o centro comercial Via Catarina, o Majestic Café, a Capela das Almas e numerosos vendedores de rua, menos ou mais legais.

SHOPPING VIA CATARINA, uma fábrica de sonhos

Com sua fachada envolvida em enormes tubos cor de rosa. O Via Catarina se encontra super atraente na Rua de Santa catarina.

CAPELA DAS ALMAS

Na Rua Santa Catarina encontra-se a impressionante Capela das Almas, vestida com azulejos. Painéis magníficos retratam cenas da vida de vários santos, incluindo a morte de São Francisco e o martírio de Santa Catarina. Curiosamente, Eduardo Leite pintou os azulejos em um estilo clássico do século XVIII, embora eles realmente datam apenas do início do século XX.

EM PORTO TEM PASTÉIS DE NATA

Eu sempre ouvi falar dos pastéis de Belém em Portugal. Quando cheguei numa padaria fda Rua de Santa Catarina e pedi um pastél de Belém, o atendente respondeu: aqui só temos o pastel de nata, pois o pastel "de Belém" é vendido em Lisboa. Ok, disse eu, então me dá um pastel "de nata" e, pensei: claro... A torre de Belém fica em Lisboa! E saí envergonhada por não conhecer desta verdade.

Mas qual a diferença entre pastel de Belém e pastel de nata? O "de Belém" você só encontra em Lisboa. E por trás do nome há uma tradição: surgiu em 1837 pelas mãos dos monges do Mosteiro de Jerônimo, e diz a lenda que a receita original é mantida em segredo até hoje. Se quer comer em outro lugar, peça pelo pastel de nata, encontrado em qualquer padaria ou pastelaria.

Prá falar a verdade, quando fui a Lisboa e provei o pastel de Belém, não percebi a diferença.

MERCADO DO BOLHÃO

O Mercado do Bolhão é um dos mercados mais emblemáticos da cidade do Porto. A sua construção caracteriza-se pela sua monumentalidade, própria da arquitetura neoclássica. Ele tem dois pisos e quatro entradas principais pelas ruas: Rua Formosa, Rua de Sá da Bandeira, Rua Alexandre Braga e Rua de Fernandes Tomás.

O Mercado do Bolhão foi classificado como um monumento de interesse público em 2013. Ele é vocacionado para produtos frescos e, sobretudo alimentares. Os vendedores estão divididos em diferentes seções especializadas: zona de peixarias, talhos, hortícolas e florais. Na parte térrea do edifício encontram-se os restaurantes e na parte superior e exterior estão as variadas lojas de vestuário, perfumarias, tecidos, etc.

CONFEITARIA DO BOLHÃO

A Confeitaria do Bolão fica na Rua Formosa, ao lado da entrada do Mercado do Bolhão. Ela é um marco para a cidade. Sua decoração é muito bonita e o ambiente bastante agradável.

VISITANDO A ESTAÇÃO PORTO SÃO BENTO

Na minha primeira manhã em Porto, após um gostoso café da manhã no Nice Way Hostel, eu visitei a estação ferroviária Porto São Bento que ficava bem pertinho, também chamada de estação de comboios pelos portugueses.

Suas belas paredes azulejadas e a estrutura de ferro permanecem intactas desde 1896. A Estação Porto São Bento é um dos principais monumentos da cidade.

AZULEJOS PORTUGUESES, uma herança Islâmica

Em 1498, o rei de Portugal D. Manuel I viajou a Espanha e ficou deslumbrado com a exuberância dos interiores mouriscos. E foi com seu desejo de edificar a sua residência à semelhança dos edifícios visitados em SaragoçaToledo e Sevilha, que o azulejo hispano-mourisco fez a sua primeira aparição em Portugal.

Quando estava na frente da Porto São Bento eu vi esta linda paisagem.

Ela me lembrou de uma cidade que amo demais!!! Porto Alegre, no Brasil.

 

Morei muitos anos em Porto Alegre, no Brasil, uma cidade colonizada pelos portugueses e que tem uma arquitetura similar àquela que eu estava vendo.

Porto Alegre é meu encanto!!! Eu estava me sentindo em casa naquele lugar!!!

RUA DAS FLORES

Depois de admirar aquele charmoso lugar, desci pela rua mais glamurosa da cidade, a Rua das Flores. Ela é uma estreita rua cheia de bares, restaurantes e um comércio abuntante.

E lá fui eu, feliz descendo a Rua das Flores e fotografando todos os detalhes que encontrava pelo caminho: pinturas nas paredes, bares como a Mercearia das Flores e a Queijadinha de Porto, paredes e varandas floridas, maravilhosas paredes azulejadas e cada beco estreito, janela ou porta que eu encontrava pelo caminho. Tudo tipicamente português. Um encanto de rua!!!

 

LARGO SÃO DOMINGOS

No final da Rua das Flores, ela se abre para o Largo São Domingos, o lugar​ em que se encontram o Museu e a Igreja da Misericórdia do Porto.

Apesar de precisar de reparos, a arquitetura portuguesa é tão vibrante que a beleza daquele lugar fez brochar da minha alma uma alegria estonteante!!!

Eu não conseguia parar de fotografar cada edifício que encontrava e, cada detalhe servia para eu me apaixonar por aquela cidade.

PALÁCIO DAS ARTES

De frente para o Largo São Domingos se encontra o Palácio das Artes, uma fábrica de talentos, um centro de excelência nas áreas da criatividade e inovação. Classificado como Património Urbanístico da Humanidade pela UNESCO, ele é a sede social da Fundação da Juventude, que tem como objetivos máximos apoiar os jovens criadores, potencializando o turismo.

O Palácio das Artes está equipado de ateliês com produtos desenvolvidos pelos jovens criadores e também por artistas portugueses conceituados.

FARMÁCIA MORENO

Do outro lado da rua, em frente ao Palácio das Artes, se encontra a Farmácia Moreno, fundada em 1804. Sua  fachada é um marco na história da cidade. Infelizmente seu interior foi totalmente renovado, sem a presenvação da sua arquitetura.

SEGUINDO A MULTIDÃO

Foi bem fácil saber qual era o caminho para a zona da Ribeira, o lugar favorito na Cidade do Porto.

Era só seguir a multidão que descia para lá.

MERCADO FERREIRA BORGES

O Mercado Ferreira Borges, 1880, é um edifício icônice na cidade, construído em ferro e vidro. Ele agora hospeda uma discoteca e um restaurante, com uma galeria de arte no seu corredor principal.

Logo depois do Jardim do infante Dom Henrique foi possível ver, além de edifícios espetaculares, o cais da Ribeira, um lugar magnífico na Cidade do Porto.

CAIS DA RIBEIRA

O passeio à beira do rio é o cartão postal do Porto, tendo enele toda a varredura espetacular da cidade.

Nass casas o pastel de Nata, empilhados como tijolos de Lego, a Ponte  e os barcos de plano de fundo, as multidões de serenarias e os chefes das torres que do início da noite preparam churrasqueiras nos restaurantes e tascas de peixe no buraco da parede nas casas antigas, um cenário espetacular!!!

PONTE LUIZ I

Maravilhosa  e inspiradora!!! Instalada sobre o Rio Douro, a Ponte Dom Luís I, 1881, construída em arco de ferro, liga as cidades de Porto e Vila Nova de Gaia. A ponte tem dois andares, sendo o primeiro andar para a passagem de automóveis e ônibus e o segundo andar para o cruzamento dos trens elétricos. Com 385 metros de comprimento, ela já foi a mais longa do mundo.

Projetada pelo engenheiro belga Théophile Seyrig, ela veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no local.

A Ponte Luiz I é realmente linda e grande!!! Fui até ela e subi no primeiro andar pela escadaria que faz conexão com o cais do Porto.

De cima do primeiro andar da Ponte Luiz I se vê paisagens espetaculares. A primera delas é a famosa fotografia do cais do Porto. Se olhar para o outro lado da ponte a vista da cidade do Porto continua bela. Mais adiante tem a Ponte do Infante, a mais recente ponte rodoviária que, assim como a ponte Luiz I, liga o Porto à Vila Nova de Gaia.

 

Enquanto eu cruzava pela Ponte Luiz I, havia um rapaz se preparando para saltar daquele peitoril. Esperei um tempo para ver se ele realmente tinha coragem de saltar. Ele não era um suicída!!! Ele só queria dar um show para os espectadores. Mas como ele demorou, eu cansei de esperar e segui meu passeio. Não sei dizer se ele saltou e espero que não, porque é muito alto.

PAISAGENS DA PONTE LUIZ I

Realmente vale a pena ficar na ponte durante um longo tempo curtindo as vistas que se tem de lá.

O TREM ELÉTRICO TURÍSTICO

Meu desejo era ir até o Farol de Felgueiras, que fica à 6km de distância. Lá eu veria também a Fortaleza de São João da Foz e Jardim do passeio Alegre. 

Descobri um trenzinho elétrico que levava turístas para um passeio até onde eu queria ir, mas pensei que se fosse à pé eu teria mais oportunidades de conhecer lugares e fotografar.

CAMINHANDO PELA BEIRA DO RIO DOURO

O passseio estava agradável, mas o sol que estava tão  forte que tornou a caminhada cansativa. Esse foi um problema em Portugal. O calor estava demais!!!

Mesmo assim, decidi ir devagar observando e fotografando cada detalhe que aquela paisagem oferecia.

A  ALFÂNDEGA DO PORTO

O Centro de Congressos da Alfândega do Porto, 1870, é um centro de convenções e um antigo um aduaneiro que fica na Rua da Nova Alfândega. O edifício está localizado ao longo da margem do Rio Douro e foi renovado sob a direção do arquiteto Eduardo Souto de Moura. Desde 1992 o edifício também faz parte do Museu de Transportes e Comunicação.

 

Naquele dia estava acontecendo a XII MEIA MARATONA DO PORTO, um evento para ciclistas. Também havia palestras e exposições. 

A Alfândega do Porto é lugar para passar o dia, pois além de exposições e eventos, também tem um gostoso café para se deliciar.

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CASAS PORTUGUESAS AZULEJADAS

Onde quer que se esteja em Porto, se vê casas azulejadas de todos os tipos e cores. Os azulejos portugueses percorrem estilos e linguagens de todos os tempos e enchem de cor qualquer passeio.

Em Porto, o azulejo, é usado em grande número como elemento associado à arquitetura em revestimentos, principalmente na fachada frontal. 

JANELAS DAS CASAS PORTUGUESAS

É comum as casas portuguesas terem varanda na frente das suas janelas e é costume pendurar as roupas do lado de fora. Este hábito dá uma característica peculiar à Portugal.

MUSEU DO VINHO DO  PORTO

Ainda da Rua da Nova Alfândega eu cruzei pelo Museu do Vinho do Porto. Neste museu eu conheci toda a história do vinho do Porto e os eventos que acompanharam a história da cidade do Porto.

Vale à pena fazer esta visita, pois além de ter entrada franca, sempre é bom conhecer a história da cidade que estamos visitando para compreender sua realidade.

VIADUTO CAIS DAS PEDRAS

Caminhando pela estreita passagem à esquerda, entre o Rio Douro e o Viaduto Cais das Pedras, eu podia ver a Ponte D'Arrábida à frente e a bela cidade do Porto atrás.

Eu havia planejado caminhar 6km, mas o sol era muito forte e eu já estava cansada. A caminhada estava perfeita, mas muito longa para um dia de verão em Porto.

PONTE D'ARRÁBIDA

A Ponte de Arrábida, 1963, é mais uma ponte em arco sobre o Rio Douro que liga o Porto à Vila Nova de Gaia. Quando foi construída, com 490 metros de comprimento, ela tinha o maior arco em betão armado sobre qualquer ponte no mundo.

Ela foi projetada pelo arquiteto portugues Inácio Peres Fernandes, com o auxílio dos engenheiros Edgar António de Mesquita Cardoso e José Francisco de Azevedo e Silva.

A PAISAGEM DA RUA DO OURO

A Rua do Ouro é repleta de edifícios em estilo português antigo e moderno. A composição feita pelo Rio Douro de um lado, as casas portuguesas do outro lado, e a Ponte D'Árrabida na frente, aprimora a qualidade daquele lugar.

CHEGANDO NA PONTE D'ARRÁBIDA

Apesar do sol e do cansaço, eu fiz questão de chegar até a ponte para perceber de perto sua presença e ver sua altura. Eu me senti muito pequena perto dela. Acho incrível a tecnologia utilizada para a construção das pontes e esta foi mais uma que me deixou deslumbrada. É de tirar o fôlego estar frente daquele enorme arco livre de pilares.

O TREM ELÉTRICO

Cansada de camnhar sob o sol intenso, eu decidi embarcar no trem elétrico e seguir até meu ponto final. Aquele trem sacudiu bastante, mas valeu pelo passeio. A viagem custa 3 euros para ir e 3 euros para voltar, independente de onde embarcar.

FAROL DE FELGUEIRAS

A última parada do trem elétrico fica pertinho do Farol de Felgueiras que se localiza na ponta do molhe Felgueiras, na freguesia da Foz do Douro.  O Farol de Felgueiras está  desativado e é uma torre hexagonal em alvenaria de granito aparente, com dez metros de altura, que possui varandim e lanterna vermelhos. 

Fazia muito tempo que eu não sentia o cheiro do mar, somado ao barulho das ondas e ao calor escaldante. Foi extremamente prazeiroso apreciar naquele lugar.

FORTALEZA DE SÃO JOÃO DA FOZ

A Fortaleza foi construída em 1557, durante o reinado de D. Sebastião, e foi modificada várias vezes. Admirei ela por fora, pois sua entrada estava fechada para visitações.

ANTIGO SANATÓRIO DE TUBERCULOSE DA FOZ DO DOURO

Com a descoberta da bactéria em 1882 pelo alemão Robert Koch, Prémio Nobel da Medicina em 1905, a tuberculose foi muito reduzida em todo o mundo e, também no Porto. Encontrei esta casa por acaso e não poderia deixar de mostrar que, em Porto tem uma linda casa, num belo lugar na beira do rio, que já foi um estabelecimento para cuidar de tuberculosos.

JARDIM DO PASSEIO ALEGRE

 O Jardim do Passeio Alegre é uma formosa praça que acompanha o Rio Douro, com calçadas e lugares prazeirosos para sentar e compartilhar com a natureza. 

A praça é bastante arborizada com primorosos caminhos para passear e, no seu interior, tem diversos monumentos e patrimônios.

 

O entorno do Jardim Passeio Alegre é repleto de elegantes casas. A casa da primeira foto chama-se: Casa dos Oliveira Maya, uma antiga família da cidade.

PAISAGENS DO RIO DOURO 

Voltei do passeio de trem elétrico e, enquanto o trem sacudia, aproveitei para fotografar paisagens do Rio Douro.

PASSEANDO PELA CIDADE DO PORTO

Desci do trem e segui caminhando pela cidade em busca de encontrar mais novidades. Cruzei por diversas ruas estreitas observando as casas com suas varandas recheadas de roupas penduradas até chegar numa estreita rua e encontrar a Igreja Paroquial da Vitória, 1760.

DETALHES

Porto é cheinha de detalhes que a fazem muito linda, como por exemplo, a estátua de um carteiro anunciando onde colocar a correspondência, pedras azulejadas lembrando a cultura dos azulejos portugueses e para todos os lados se vê pratos recheados de bacalhau, a comida típica portuguesa.

IGREJA PAROQUIAL DA VITÓRIA E MIRADOR

Ao lado da igreja está o mirador, de onde se pode ter uma bela vista do cais do Porto, da Ponte Luiz I e, inclusive da Vila Nova de Gaia do outro lado do Rio Douro.

PRAÇA LISBOA, PASSEIO DOS CLÉRIGOS

Eu estava subindo a ladeira e, quando cheguei ao topo, um segundo andar do outro lado da rua chamou minha atenção. Era a Praça de Lisboa, uma praça com dois andares.

Imediatamente subi aquela rampa para ver o que havia lá. 

Projetada por Balonas & Menano Architects, a Praça Lisboa é um lugar especial na cidade do Porto. Ela foi requalificada e é lindamente utilizada pelos habitantes da cidade.

De lá se pode ter uma linda vista da cidade.

 

O seu andar térreo conta com lojas e cafeterias que fazem frente à um corredor iluminado pela luz do sol. Ao fundo se pode ver a a Igreja dos Clérigos, uma igreja barroca de 1734. O campanário alto da Torre dos Clérigos pode ser visto a partir de vários pontos da cidade e é um dos importantes símbolos de Porto.

 

Olhando para a outra ponta da galeria se pode ver uma multidão em frente a maravilhosa, magnífica Livraria Lello.

 

LIVRARIA LELLO, a mais linda!!!

A Livraria Lello é a mais antiga de Portugal. Ela foi fundada em 1869 como a Livraria Internacional Ernesto Chardron. Ela foi vendida para a família Lello e reinaugurada em 1906. A livraria, todinha feita de madeira entalhada à mão, tornou-se um ícone na cidade do Porto e, a partir de julho de 2015, foi começado a cobrar taxas de entrada para os visitantes.

Hoje custa 4 euros para entrar nela e este valor é descontado no caso da compra de um livro.

 

TREM ELÉTRICO, uma cena típica de Portugal!!!

É impossível passear por Porto sem cruzar, inúmeras vezes, com este formosos trem elétrico. Este trem não é para turistas. Ele circula pela cidade como trasporte urbano.

HAPPY HOUR

As ruas estavam repletas de alegria.... Os bares ficando lotados... Era o happy hour que estava chegando. Aproveitei o final do dia para curtir o sol no cais do Porto.

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE SERRALVES

Na manhã do meu terceiro dia em porto fui visitar o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, que fica um pouco afastado do centro da cidade, no Parque de Serralves. Fui de metrô até a estação Casa da Música que fica na Rotunda da Boa Vista.  De lá fui de ônibus até o Museu de Serralves.

O enquadramento do museu foi definido pela criação da Fundação de Serralves em 1989 e o arquiteto Álvaro Siza Vieira foi o convidado para fazer o projeto arquitetônico que, em lugar de uma fachada monumental, definiu o museu por uma articulação harmoniosa entre diferentes elementos arquitetônicos e o ligeiro declive do terreno onde está implantado. 

Em 1999 foi inaugurado este novo edifício do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, harmoniosamente integrado com o bairro. O prédio estabelece um diálogo direto com os espaços pré-existentes dos jardins do Parque e da Casa de Serralves. Ele é o mais importante museu de arte contemporânea em Portugal.

A Coleção de Serralves integra atualmente mais de 4300 obras, das quais mais de 1700 são propriedade da Fundação de Serralves e as restantes 2600, provenientes de várias coleções privadas e públicas. O museu conta com a Coleção de Serralves que inclui ainda cerca de 5000 livros e edições de artistas, a coleção da Secretaria de Estado da Cultura e a coleção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

Informação pormenorizada sobre este acervo pode ser consultada em http://biblioteca.serralves.pt/

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PARQUE DE SERRALVES

O Parque de Serralves, 1932, é um espaço verde, que se estende por 18 hectares. 

Ao longo do parque obras de arte de vários artistas contemporâneos estão expostas ao lado da flora típica da Região Norte de Portugal, como carvalhosbétulas e o teixo.

O parque é o resultado de processos de desenho de uma paisagem ao longo de mais de um século, constituindo uma unidade temporal e espacialmente complexa, incluindo vestígios de um jardim do século XIX.

CASA DE SERRALVES, um exemplar em Art deco

Visitar a Casa de Serralves, do arquiteto francês Charles Siclis (1889−1944), é o mesmo que fazer uma viagem no tempo.

Este exemplar único da arquitetura Art deco remonta aos anos 30 do século XX. 

Com sua fachada principal voltada para a Rua de Serralves e fundos para este maravilhoso jardim, a Casa de Serralves é um exemplar significativo do estilo Art deco.

 

O interior do edifício desenvolve-se em três pisos: um piso enterrado que alberga a cozinha, a despensa e os locais de serviço, um piso térreo onde se encontram todas as salas de estar, de jantar, átrios e biblioteca e um primeiro piso que corresponde à zona ínitma.

A arquitetura de interiores e sua decoração fazem desta casa o mais notável exemplar de Art deco em Portugal.

Meu encanto pelo Art deco me faria ficar muitos dias contemplando a Casa de Serralves. Ela é deslumbrante!!! Uma das mais belas que já vi.

 

Na entrada do Museu de Arte Contemporânea de Serralves tem uma lojinha que vende miniaturas das obras e suvenires da cidade do Porto.

 

Fiquei passeando no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Paque de Serralves e na Casa de Serralves durante 4 horas. Lá tem um restaurante e aproveitei para tomar um café e fazer um lanche para depois visitar a Casa da Música. No caminho, do ônibus, observei as diversas casas portuguesas que, novamente, me faziam lembrar da cidade de Porto Alegre, no Brasil.

 

CASA DA MÚSICA

Em frente à Rotunda da Boa Vista está a Casa da Música, chamada pelos portuenses de "um grande elefante branco", uma sala de concertos projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas em associação com o Escritório de Arquitetura Metropolitana do Porto. Ela abriga a instituição cultural Fundação Casa da Música e três orquestras: a Orquestra Nacional do Porto, a Orquestra Barroca e a Remix Ensemble.

A Casa da Música tem dois auditórios principais: um auditório retangular grande com 1.100 metros quadrados e capacidade para 1238 lugares e um auditório menor, no quinto andar, com 320 metros quadrados e capacidade para 300 assentos e 600 espectadores em pé. Ela funciona desde 2006.

A Casa da Música é a única sala de concertos do mundo com duas paredes inteiramente de vidro e auditório à luz do dia.

Além dos auditórios principais, existem outros espaços abertos para eventos artísticos, culturais e recreativos de natureza musical. No telhado tem o restaurante, com terraço trapezoidal, escavado em dois dos vértices do poliedro e uma esplanada com vista para a Rotunda da Boavista e para a cidade de Porto, com acesso direto ao auditório principal.

Ao longo dos nove andares existem vários bares de apoio para os vários auditórios e um bar de artistas localizado no piso térreo oriental.

A visita guiada para a Casa da Música custa 15 euros e acredito valer a pena o investimento, pois ela deve ser muito linda no seu interior. Mas como eu ainda queria passar por uma feira que acontece aos domingos no centro da cidade, decidi deixar para ver esta obra por dentro na minha próxima visita à Porto, que será daqui à quatro meses.

Mesmo assim, não resisti e entrei no saguão principal para fazer umas fotografias.

 

PRAÇA MOUZINHO DE ALBUQUERQUE, A ROTUNDA DA BOAVISTA

O nome da maior praça de Porto homenageia Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque, um dos mais notáveis escritórios militares e coloniais das campanhas africanas entre 1894 e 1895. No entanto, a maioria das pessoas locais se refere a ele como " Rotunda da Boavista ", devido à sua forma circular e o nome da Avenida Boavista, uma das que começam nesta praça.

A simbólica estátua é dedicada aos heróis da Guerra Peninsular (1808-1814). O Leão, símbolo da aliança entre forças portuguesas e britânicas, esmaga a Águia, símbolo das tropas francesas, aludindo particularmente à dura resistência das tropas e da população à invasão do francês General Soult no Porto.

Parece que os portugueses sentem honra desta história.

CASAS PORTUGUESAS

Caminhando ao rdeor da Rotunda da Boavista e, um pouco mais para fora da praça, é possível reconhecer arquiteturas bem interessantes, desde as casas em fita, o moderno, o art deco, os azulejos de todas as formas e mesclas de diversos estilos arquitetônicos.

 

MERCADO BOM SUCESSO

Projetado pelo gabinete de arquitetura ARS formado pelos arquitetos: Fortunato Cabral, Cunha Leão e Morais Soares, o novo mercado municipal para a cidade foi inaugurado em 1952.

O novo edifício foi marcado por uma concepção arquitetónica moderna, com estrutura em betão armado e uma inovadora cobertura abobadada rasgada por grandes vidraças, permitindo uma boa iluminação natural de todo o seu inteirior.

 

Uma revisão arquitetônica completa trouxe esse mercado da década de 1940 que agora, brilhante, moderno e inundado com a luz do dia, o impressionante edifício curvo abriga um mercado de produtos frescos, uma praça de alimentação, cafés e o Hotel da Música.

 

MERCADO URBANO

Um mercado repleto de artesãos com muito bom gosto com produtos para todas as idades e gostos: bijuteria, sabonetes, brinquedos de madeira, doces e compotas, textil, pinturas, arte floral, etc.

No primeiro fim de semana (sábado e domingo) e no terceiro domingo de cada mês, a Rua das Galerias de Paris recebe esta feira de artesanato urbano.

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NO ALTO DA PONTE LUIZ I

O sol já estava se ponto e eu tive que correr para chegar até o segundo andar da Ponte Luiz I. Ainda faltava fazer esta visita antes de eu sair da cidade do Porto.

Corri até a Estação Casa da Música, embarquei no metrô até a Estação Trindade e caminhei até a ponte Luiz I

 

Fiquei apavorada quando cheguei lá e percebi, lá de cima, a altura daquela ponte!!!

A Ponte Luiz I é tão alta que me fazia estontear com suas paisagens!!! Apesar de ficar um pouco tonta pela altura, eu senti um imenso prazer por estar lá!!!

 

DO OUTRO LADO DA PONTE, NA VILA NOVA DE GAIA

Deslumbrada com a paisagem daquela ponte tão alta e a sensação de estar no céu, eu não resisti e caminhei em direção ao outro lado dela para ver a paisagem de lá.

O sol, que já estava se pondo, fazia a paisagem brilhar!!!

Depois de cruzar a Ponte Luiz I encontrei o Mosteiro da serra do Pilar, o Jardim do Mouro e um mirante, de onde saem bondinhos que descem até a costa do Rio Douro do lado de Vila Nova de Gaia.

Acredito que é um passeio bem gostoso para quem gosta de aventuras.

 

O mirante ao lado da Jardim do Mouro era mais alto do que a Ponte Luiz I e eu podia ver toda a Zona da Ribeira brilhando.

 

De volta na ponte, o sol radiante e formoso colaborava com aquele momento lúdico, embelezando a paisagem.

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DO PORTO

Ao sair da Ponte Luiz I, na segunda rua à direita , ainda foi posssível dar uma espiada na Universidade Lusófona do Porto, no alto da Rua Saraiva de Carvalho.

 

PORTO CATEDRAL

Ainda antes de anoitecer, descendo a Rua Saraiva de Carvalho, avistei a Porto Catedral e ainda pude vê-la por fora, pois já era tarde e ela estava fechada.

Pude ver que suas paredes, na varanda externa, são decoradas com azulejos portugueses.

Em frente à Porto Catedral está a imponente estátua de Vímara Peres, um chefe militar galego da segunda metade do século IX.

Nos fundos dela se pode encontrar o monumento Pilourinho do Porto e o Museu do tesouro da Sé do Porto.

Nos fundos da Porto Catedral tem um mirante, de onde eu contemplei minha última visão da cidade do Porto, quando o sol já estava desaparecendo no horizonte, uma lembrança que guardarei para sempre no meu coração.

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