Rio de Janeiro, Brasil Jul/2015 | CINQUENTONAPELOMUNDO

BRASIL

RIO DE JANEIRO, Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é a segunda maior metrópole do Brasil, também chamada de "cidade maravilhosa", e aquele que nela nasce é chamado de carioca. Parte da cidade foi designada Patrimônio Cultural da Humanidade, classificada pela UNESCO em 2012 com o nome: "Rio de Janeiro, a paisagem carioca entre a montanha e o mar".

Cheguei no aeroporto Santos Dumont e fui acolhida na casa da irmã de uma amiga, no bairro Laranjeiras, que faz fronteira com os bairros: Cosme Velho, Botafogo, Flamengo e Santa Teresa.

JARDIM BOTÂNICO

No primeiro dia encontrei um grupo de estudantes de arquitetura no Jardim Botânico. Depois tomamos uma cervejinha no Parque Tom Jobim, pertinho de lá.

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VIDIGAL

Vidigal é um bairro situado na Zona Sul da cidade, no morro Vidigal, um reduto de diversos animais e plantas da Mata Atlântica.

Sua comunidade, a Favela Vidigal, está situada entre os bairros mais nobres do Rio de Janeiro: Leblon e São Conrado.

Com o pessoal da Universidade, cruzei a favela em uma Kombi e, quando a subida ficou estreita e íngreme, seguimos a pé. De kombi foi até divertido, mas posso dizer que subir aquele morro, com estreita trilha carregada de altas pedras, foi uma das piores experiências da minha vida. Com dor insuportável, fui a última à chegar no topo, quando tive uma imensa sensação de alívio.

PRAIA DE COPACABANA

A descida até um restaurante da favela foi tranquila e nada como uma coca-cola para repor as energias e esquecer do trauma.

Em seguida caminhamos até a praia, no bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Caminhei com alunos por toda a orla da Praia de Copacabana, um passeio agradável.

SEGUNDO DIA NO RIO DE JANEIRO

MUSEU DE ARTE

Localizado no Centro do Rio de Janeiro, na praça Mauá, o Museu de Arte ocupa dois edifícios: o Palacete Dom João VI, um pavilhão de exposições em estilo eclético, e a Escola do Olhar, este também abriga a administração e outros departamentos. Os dois prédios são ligados por uma passarela suspensa com cobertura fluída.

Do alto do Museu de Arte se pode ver o Museu do Amanhã.

MUSEU DO AMANHÃ

O Museu do Amanhã é um projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, inaugurado em 17 de dezembro de 2015, ao lado da Praça Mauá, na zona portuária, mais precisamente no Píer Mauá, compondo a paisagem com o Museu de Arte e a Baia de Guanabara.

O projeto arquitetônico utiliza recursos naturais do local como a água da Baía de Guanabara na climatização do interior do museu e reutilizada no espelho d´água.

Calatrava disse que se inspirou nas bromélias do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Infelizmente não pude entrar nele porque ainda não havia sido concluído.

CRISTO REDENTOR

O Cristo Redentor, no pico do Corcovado, é uma estátua em estilo art déco que retrata Jesus Cristo, uma das visitas clássicas mais importantes no Rio de Janeiro.

À 709 metros acima do nível do mar, dele se tem vistas para grande parte da cidade.

Concebido pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e construído com a colaboração do escultor francês Paul Landowski e do engenheiro francês Albert Caquot, foi inaugurado em outubro de 1931, dia de Nossa Senhora Aparecida.

Em 2007 ele foi eleito, informalmente, como uma das sete maravilhas do mundo moderno e em 2012 a UNESCO o considerou como parte da paisagem da cidade, incluída na lista de Patrimônios da Humanidade.

Como eu já conhecia o Cristo Redentor, nesta viagem não me animei a subir o Corcovado novamente, dando prioridade para outras visitas.

PASSEANDO NO CENTRO

Me encantei com a beleza do centro do Rio de Janeiro, onde antigas igrejas, museus e edifícios embelezam. Além da beleza natural, a cidade conta com extrensa vegetação moldando a paisagem.

TERCEIRO DIA NO RIO DE JANEIRO

FÁBRICA BHERING

Com minha amiga visitei a Fábrica Behring, praticamente vazia naquele dia. Espiamos ambientes onde encontramos alguns artistas trabalhando e tomamos um gostoso café na pequena cafeteria.

Eventualmente é feito um Circuito Interno que dá aos visitantes a oportunidade de explorar os 18.000m² desse histórico prédio dos anos 30, com corredores cheios de antigas máquinas de chocolate, o famoso terraço com a icônica chaminé da Bhering e a vista panorâmica da Zona Portuária do Rio.

Revivi minha infância naquela fábrica, um misto de lembranças das máquinas da fábrica de chocolate que meu pai tinha quando eu era criança.

Visitar ateliês diversos, exposições e comprar diretamente de quem faz obras de arte no Rio de Janeiro, é algo que vale a pena ser investido.

PASSEANDO EM LARANJEIRAS

Após a visita na Fábrica Bhering, saímos para almoçar e passear pelo bairro Laranjeiras, quando terminamos na Isca do Edgar, o boteco de um amigo da minha amiga.

PARQUE GUINLE, um clássico da arquitetura

O Parque Eduardo Guinle foi concebido originalmente na década de 1920 como os jardins da residência de Eduardo Guinle, um palacete neoclássico construído no ponto alto.

Em 1943, foi objeto de um plano de urbanização desenvolvido pelo urbanista Lucio Costa, que propôs um conjunto de seis edifícios residenciais: o Nova Cintra, o Bristol e o Caledônia.

Os três edifícios mantêm a mesma linguagem visual, marcada pelo uso de pilotis, a presença de um pavimento recuado de cobertura e, principalmente, a utilização de cobogós de cerâmica e brises verticais de madeira pintadas de rosa e azul claro, o que gera a identidade do conjunto.

QUARTO DIA NO RIO DE JANEIRO

PÃO DE AÇÚCAR

Subir naquele bondinho e ver aquelas paisagens enlouquecedoras transformou esta viagem num sonho.

A natureza no Rio de Janeiro é muito linda e sua composição com o urbano cria paisagens exuberantes, apesar das fortes diferenças sociais que afetam tristemente a cidade.

CIDADE DAS ARTES

A Cidade das Artes é um complexo cultural localizado na Barra da Tijuca, um projeto monumental do arquiteto e urbanista francês Christian de Portzamparc.

O prédio constitui um digno representante da arquitetura pós-moderna, uma reação contra o "racionalismo" excessivo da arquitetura moderna, voltando a introduzir motivos ornamentais no projeto.

Chamo atenção à esta beleza arquitetônica que, à medida que eu fotografava, mais elementos e visuais encontrava.