PORTUGAL
FARO, Algarve
A capital da deslumbrante região do Algarve é uma daquelas joias subestimadas, mas para quem explora os seus muitos encantos percebe que oferece uma habitabilidade descontraída e menos turística, mais tradicionalmente portuguesa.
Eu imaginava que lá não teria nada de interessante para ver, mas ao final me apaixonei por aquele pequeno e acolhedor lugar, tanto que voltei mais vezes para curtir o verão.
Em faro encontrei brasileiros que me fizeram sentir como em casa.

ARCO DA VILA
No primeiro dia cruzei portal do centro histórico para ver o Largo da Sé, onde fica a Catedral da Sé.



CATEDRAL DA SÉ
Em estilo romântico misturado com gótico ela é um monumento Nacional de Portugal.
Suas origens são de meados do século XIII em uma longa história de sacralidade. Uma antiga basílica paleocristã foi construída e mais tarde transformada em mesquita durante o domínio árabe mouro. Foi convertida em igreja cristã após a Reconquista da cidade por D. Afonso III em 1249.


DOCA DE FARO
Depois de ver a Catedral da Sé, desci pelas ruelas do Largo da Sé e cheguei à Doca de Faro.
Bem no centro da cidade e com uma calçada perfeita para um passeio à beira mar, observando as embarcações, a doca de Faro representa o abraço da cidade ao Mar.


Do outro lado da avenida está o Jardim Manoel Bivar, onde acontece a Feira de Artesanato de Faro.




Em frente ao Jardim Manoel Bivar se encontra este belo prédio do Banco de Portugal, construído em 1926, sob a orientação do arquiteto Adães Bermudes, um exemplo interessante da Arquitetura Revivalista Neo-Manuelina, com detalhes islamitas na porta principal.

Portugal costuma ser quente em maio, mas a temperatura estava amena e, no fescor do dia, o passeio pelas calçadas de Faro foi inevitável.
Nessa encantadora cidade, cada rua é uma obra de arte.



A tardinha, em uma calçada cheia de bares, tomei uma saborosa sangria feita de vinho tinto, água, temperos fortes, ervas e futas, enquanto assistia um grupo Irlandês tocando.


Para as refeições escolhi um restaurante vegano chamado "Outro Lado", onde comi carne de porco e um prato com cara e sabor de peixe que me fizeram sentir no paraíso.



No dia seguinte viajei de trem para Lagos, no outro para Portimão, retornando à Faro para ver o pôr do sol no cais e os aviões aterrisando no aeroporto.

