HOLANDA
ROTTERDAM
Esta moderna cidade é a segunda maior e mais importante dos Países Baixos que, geograficamente, são paises de baixa altitude, com grande parte da sua área situada abaixo do nível do mar. Estas áreas são muito lindas porque as águas salobras na composição com o solo criam paisagens maravilhosas.
A ocupação da Holanda neutralizada pela Alemanha nazista teve início em 1940 e sua libertação em 1945, quando da rendição das forças alemãs às forças canadenses. A partir desta data quase toda Rotterdam foi reconstruída com edifícios modernos e contemporâneos.
Com uma viagem de apenas 30 minutos de trem direto do Amsterdam Schiphol Airport para a Rotterdam Centraal Station, eu já pude curtir a chamada "cidade da arquitetura" na Holanda.
ROTTERDAM CENTRAAL STATION
A Estação Central de Rotterdam parecia sem graça quando eu estava dentro, mas quando saí pude ver a verdadeira grandeza dela pela sua exótica forma geométrica.
NO CAMINHO PARA O HOSTEL
Durante esta caminhada, aproveitei para fotografar minhas primeiras impressões de arquiteturas, transportes públicos, estátuas, praças e outras.
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BEURSPLEIN
No caminho para o hostel passei por Beursplein, uma praça no centro da cidade, que era um lugar de lojas de departamento pós-guerra e passou por uma grande metamorfose, sendo completamente substituída por novos edifícios. A praça foi escavada, pavimentada e ativada com espaços para recreação, lazer e compras em seus dois pavimentos, abertos e descobertos, sendo possível acessar o andar inferior por escada rolante ou rampa.
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Kubuswoningen, as casas de cubo, é um conjunto de casas inovadoras projetado pelo arquiteto Piet Blom e baseado no conceito de "viver com o telhado urbano", o que significa estar integrado a cobertura com céu descoberto. Uma habitação de alta densidade com o térreo formado por calçadas e praças, otimizando o espaço dentro.
Piet Blom inclinou cada cubo em 45 graus e neles criou uma casa convencional, mas cada uma é diferente da outra, apoiadas sobre um pylon em forma de hexágono. O projeto representa uma aldeia dentro de uma cidade, onde cada casa representa uma árvore e todas as casas juntas formam uma floresta. Ela se integra no urbano, não somente através dos visuais por cima dos telhados, mas também compondo com carros, ônibus e trem que passam debaixo da Kubuswoningen.
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A ideia central do projeto das casas de cubos é principalmente otimizar o espaço para uma melhor distribuição dos quartos e para que eles tenham uma conexão com os telhados e o céu na paisagem urbana. Ele conseguiu alcançar seu objetivo! Visitei uma das casas e considerei o projeto super criativo, apesar de eu não me sentir confortável com os acessos apertados. Aproveitei aquele momento para investigar a opinião de uma moradora de que falou estar satisfeita com aquele tipo de projeto.
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Realizei o sonho de me hospedar no Stayokay, o hostel no complexo, e viver um pouquinho daquela construção maravilhosa.
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Uma vez instalada no Stayokay Hostel, saí para passear e fotografar os arredores contornando o canal até chegar perto da Willemsbrug, a velha ponte vermelha estaiada, prometida para meu roteiro do dia seguinte.
Voltando para perto do Stayokay Hostel, aproveitei o final da tarde para conhecer Markthal Rotterdam, o maior mercado público da Holanda, que fica junto à charmosa praça Binnenrotte.
Ele é um enorme espaço fechado e rodeado por um edifício residencial em forma de arco. Sua forma, seu interior colorido e sua altura fazem dele um grande espetáculo. O projeto é único, não apenas pela forma e tamanho, mas especialmente pela maneira como as diferentes funções são combinadas: um prédio de apartamentos que cobre um mercado de alimentos frescos com uma praça de alimentação, um supermercado e um estacionamento subterrâneo.
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SEGUNDO DIA EM ROTTERDAM, porque não fui de bike...
Um amigo que mora em Rotterdam fez um roteiro para eu passear de bicicleta, mas como gosto de caminhar, de parar bastante para curtir o passeio e fotografar, optei por fazer o mesmo roteiro, só que à pé, apesar de estar com muita vontade de pedalar.
A aventura começou neste dia cruzando pela Willemsbrug, a ponte vermelha estaiada. O vento estava muito forte e tive sorte de não ter ido de bike pela ponte. Naquele dia ventoso tive que parar inúmeras vezes para me proteger.
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NOORDEREILAND
Cruzei a Willemsbrug e entrei em Noordereiland, uma das charmosas ilhas que compõe Rotterdam. De lá prestigiei a bela vista da ponte e dei de cara com esta admirável praça de cubos e listras.
Quando passsei por este edifício fquei imaginando como seria morar em um lugar com uma avenida passando por baixo. Mas pensando bem, as casas de cubo Kubuswoningen também estão em cima de uma avenida por onde passa um intenso fluxo de automóveis, ônibus e trem. Dormi lá e nem percebi o barulho!!!
Rotterdam teve seu centro completamente destruído pelo bombardeio, mas é hoje uma cidade que vibra arte, cultura, inovação, design e estilo, acompanhado de uma urbanização exemplar com áreas verdes e ciclovias por toda a cidade. É de expandir o coração ver a exemplar arquitetura moderna de Rotterdam com edifícios de um bom gosto exemplar.
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No final da península vi o Hotel New York, que está situado na antiga sede da Holland America Line, também conhecida como The Grand Old Lady, um escritório construído no estilo Jugendstil em 1901 pelos arquitetos Muller, Droogleever Fortuin e C.B. van der Tak.
O Hotel New York é um marco para a cidade de Roterdam, uma vez que se mantém orgulhoso nas margens do rio Meuse, rodeado por imensas torres de arquitetura moderna. Ele é um dos poucos sobreviventes do bombardeio na ocupação pela Alemanha nazista na década de 40.
A Ponte Erasmus é uma das mais famosas da Holanda. Projetada pelo arquiteto holandês Ben van Berkel e aberta oficialmente pela Rainha Beatriz em 1996, ela liga as zonas norte e sul de Rotterdam.
Um jogo de luzes coloridas a deixa em destaque de noite. Ela é uma das construções que deram à cidade de Rotterdam, em 2007, o título de "Cidade da Arquitetura".
Cruzar pela ponte foi uma experiência muito louca. Naquele momento o vento estava ainda mais forte e eu não conseguia sair do lugar. Muitas vezes eu precisava me agachar pra descansar da força que era preciso fazer para caminhar.
Após cruzar a Erasmusbrug, dobrei à esquerda e fui até um pequeno cais onde se encontra Wereldmueum, o museu do Mundo, uma área que mantém-se intacta, sem ser afetada pelo bombardeio. Na praça em frente ao Museu sentei num banco da praça para descansar e veja que tranquilidade estar na Europa, pois eu esqueci minha bolsa e turistas correram atrás de mim perguntando se era minha aquela que eles haviam encontrado no banco da praça.
Da praça tive um novo visual da Erasmusbrug e a moderna arquitetura de Rotterdam.
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Ao sair daquele formoso lugar, encontrei um bulevar com lindas mansões. No seu finalestá o Het Park, onde se encontra a Euromast, uma torre de observação construída entre 1958 e 1960 e projetada pelo arquiteto holandês Hugh Maaskant.
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No Kunsthal estava acontecendo uma exposição de Fernando Botero Angulo, um artista figurativista colombiano nascido em Medellín e chamado por alguns de "Boterismo", o que lhe dá uma identidade inconfundível. O pintor colombiano retrata homens, mulheres, animais e figuras volumosas explorando suas formas e criando figuras sensuais.
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Cruzei Museumpark, o Parque dos Museus, que está localizado na antiga propriedade da família Hoboken. Ele abriga outros museus: o Natuurhistorisch Museum Rotterdam (o Museu de História Natural), o Museum Boijmans Van Beuningen (o Museu de Arte) e o Natural History Museum Rotterdam (o museu de história Natural).
Het Nieuwe Instituut, o Novo Instituto em Rotterdam é um museu de arquitetura, Design e Cultura Digital e uma plataforma para as indústrias criativas, com exposições e debates organizados nas várias disciplinas de design, gráfico, produto, jogos, moda, arquitetura, interiores, urbano e arquitetura paisagística.
Também é uma instituição privada responsável pela gestão da coleção de arquivos que documentam a história da arquitetura holandesa que com arquivos e coleções de arquitetos holandeses, urbanistas, associações profissionais e de formação.
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